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domingo, 24 de março de 2013

Existo, logo penso!


A verdade é uma só: enquanto raça humana, sejam as pessoas homo ou heterossexuais, bissexuais ou seja lá que sigla for, negras ou brancas ou pardas, com ou sem síndrome de down, pobres ou ricas, cultas ou incultas, religiosas ou ateístas, enfim... Somos todos vulneráveis, aptos e não aptos ao amor, à disciplina, à bondade, à maldade, à espiritualidade, ao crime, à justiça, às drogas, e a tudo ao que está inserido no mundo, sem reservas. Considerações do tipo: "Eu amo os Gays... os Negros... os 'issos' e os 'aquilos'...", são, na minha opinião, uma forma torta de dizer "Eu tenho respeito". Tudo na vida é tão natural quanto à própria vida. Eu olho para o mais estranho dos animais e simplesmente o reconheço como parte do todo, porque também cada ser que existe olha para mim com esta impressão, ou pelo menos deveria olhar. Respeito é isso: Reconhecer a si mesmo e ao outro e ao que quer que seja como parte do universo, como um ser ou algo que faz toda a diferença simplesmente por existir. René Descartes disse certa vez: "Penso, logo existo". E eu, como parte do universo e ser pensante, inverto e digo: Existo, logo penso! Aceitar nada mais é que um reconhecimento. Isso é respeito, o resto é procurar 'chifre em cabeça de porco'. Simples assim!


Éd Brambilla. Crônica. EXISTO, LOGO PENSO! 24/03/2013.

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