Para escrever: com
o enredo em mente, esquematize a sua essência bruta no papel, em blocos de
começo, meio e fim; depois, aos poucos, desenvolva cada um dos blocos
conferindo-lhe detalhes criativos; sejam os personagens fictícios ou
verdadeiros, ou no caso de um “autor-personagem”, use suas características
próprias e invente outras. Estas últimas precisam parecer convincentes ao
leitor. Confunda-o. Algum tipo de sentimento sempre se forma por parte de quem
lê: pode ser alegria, comoção e raiva em função do texto, ou até mesmo despeito
para com o autor. Provoque o leitor; instigue-o; deixe-o confuso em suas
conclusões. O que vem depois – críticas positivas ou negativas – é um excelente
termômetro para novas criações. Importante: jamais revide aos comentários,
principalmente os maldosos. Quem escreve não pode e não deve sentir-se
responsável pelas conclusões de quem lê, sejam estas quais forem. Ler é sempre
perigoso, portanto, uma responsabilidade de cada um. Leia... Leia muito... Leia
com responsabilidade...
Éd Brambilla. Sobre os que escrevem e os que lêem. Crônica. 19/10/2014.
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