Quando murcha uma linda flor,
Nasce outra ainda mais bela.
E na plenitude do vivo calor,
É tão linda que chega a ser singela.
E nas antíteses dos jardins da vida,
Proliferam flores de diversos matizes...
E dentre elas sempre há a mais querida,
Que enxerga a vida por ângulos mais felizes.
Na embriaguez de um verão, num terno quatro de fevereiro,
Uma flor de rara espécie se achegou mansinha para o mundo...
Na embriaguez de um verão, num terno quatro de fevereiro,
Uma flor de rara espécie se achegou mansinha para o mundo...
E não foi um broto qualquer, foi dos que se entregam
por inteiro.
Porque somente flores raras nascem com coração mais
fecundo.
Cresceu o broto e transformou-se em mulher de rara
beleza,
Aquecido por um objeto cujo nome é também salamandra.
Aprendeu ela com o mundo e o mundo aprendeu com sua
nobreza.
É hoje a Flor-Mulher uma linda alma que recebeu o
nome ALESSANDRA.
Poema-presente de aniversário para uma querida prima, Alessandra.
Éd
Brambilla. POESIA. “Flor-Mulher”.
04/02/2016.
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