Muitas
pessoas são um paradoxo em si mesmas (paradoxo = ideias contrárias): defendem
veemente sua liberdade de ir e vir, e, principalmente, sua liberdade de
expressão. No entanto, para essas mesmas pessoas, analisando-se diversos fatos
divulgados por muitos canais de informação, a regra de defender direitos
só tem voz quando é para si mesma. Quando se trata do outro, baseia-se em
fundamentalismos (dogmas = crenças) para, considerando-se dona da verdade, condenar o livre arbítrio de "ser" do próximo. A humanidade, em sua maioria, ainda encontra-se na idade média (na
verdade, uns duzentos anos depois), onde queimavam-se pessoas nas fogueiras por
força do 'Santo (?) Ofício' (era assim: "Tem um gato preto em casa?
Vai para a fogueira junto com o gato"; "Faz benzimentos? Vai para a
forca"). E até hoje ainda vemos a mesma mentalidade de séculos atrás: "É
homossexual? Dá uma surra nele"; "É lésbica? É por que ainda não encontrou um pinto de um macho de verdade!"; "É de esquerda? É ladrão!"; "É
de direita? É ladrão, também!"; "É mulher e usa roupas curtas? É vagabunda. Estupro nela!". Aliás, atualmente, é perigoso até mesmo falar em liberdade de
expressão. Denúncias?! É sentença de morte certeira. Seja como for ou como não for, VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO!
PS.: GRITE 'baixinho', com
INTELIGÊNCIA.
Éd Brambilla. Crônica Social. Liberdade de Ex(O)PRESSÃO. 28.10.2015.
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