Primeiro
dá um nó na garganta
Depois
vem uma lágrima que escorre
Lembranças
indigestas se inflamam:
Impiedosas,
nenhuma me socorre.
Que
tenta fugir das lembranças
Que
se riem intempestivamente
Da
rabugem que é a destemperança.
A
mente foge entre passos nauseados
E
pisa nas carcaças de velhas dores
Deitadas
no solo arenoso do passado:
Frágil
cemitério de rusgas e dissabores.
Recupera-se
o cérebro, aos trancos
Cambaleante,
lança a mão à mente
Que
segura a mão amiga, aos prantos:
Encharcada,
volta a mente ao consciente.
Éd
Brambilla. Poesia. NÁUSEA CEREBRAL. 17/07/2018.
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