Ei,
você, ouça, estou aqui!
Sincero,
um pouco confuso
Nem
misterioso nem profuso
Venho
suave nas asas dum colibri.
Na
pele, sinto a sua ardência
É
leve como um ‘si bemol’
Quase
uma nota de advertência.
O corpo, estranho, foge da mente
Assustado,
busca uma compreensão
De
que serve mergulhar na razão
Se
o coração bate intermitente?
E
rapidamente a razão vira mar
Fecho
os olhos, a mente, o coração
Quanto
mais sôfrego me ponho a nadar
O
mar, capcioso, faz tudo virar canção.
Éd
Brambilla. Poesia. VERTIGEM. 02/12/2017.
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