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quarta-feira, 3 de julho de 2013

A VERDADEIRA CURA

Digníssimos Senhores Deputados JOÃO CAMPOS e MARCO FELICIANO, este último também pastor: que o projeto batizado de "cura gay" entraria para o rol dos grandes absurdos (im) políticos, isso já era previsível, porém, eu, como cidadão cumpridor de meus deveres enquanto tal, questiono o porquê de um absurdo dessa magnitude, o que tão somente nos levaria (sim, nós, BRASILEIROS) a um retrocesso sociológico. Seria - por parte dos Senhores - apenas uma forma de separar os "esses" dos "aqueles", assim como se faz com o joio e o trigo? Isso por si só já caracteriza a falta de tato que ambos demonstram não apenas com os "esses" mas também com os "aqueles'. Mais que isso, fica evidenciado a falta de inteligência, não a que chamamos de racional (ou lógica), mas a emocional. Inteligência racional os Senhores gozam de plena saúde. No entanto - e infelizmente - não a usam de forma racional (vejam que paradoxo criado pelos Senhores). Tempo, dinheiro e fadiga foram as sequelas de tudo isso, quando, na verdade, o que todos precisam é de resultados. E mais que as sequelas, a sociedade perdeu dignidade, respeito e fraternidade. Durante o período de tramitação do projeto, a sociedade ficou dividida, atônita... Muitos - com a mesma mentalidade dos senhores - julgaram-se "dignos" de também fazerem uso do "julgamento" de ambos, considerando-se donos da verdade suprema. Uma VERDADE que - para dizer a verdade -  conota e denota tão somente uma frieza d'alma. Sim, ALMA, visto que há também o "em nome de um Deus" nisso tudo. E por que não considerar, também, como distúrbios psicológicos? Pensem adiante Senhores! Pensem no que realmente fará a diferença. Pensem nas "desigualdades" socioeconômicas do país; essas sim precisam de projetos urgentes e leis severas. As "diferenças" Senhores, sejam quais forem, essas precisam apenas de respeito e dignidade. Buscai-vos e exercei-vos a fé limpa; aquela que cura, não os outros, mas a si próprios. Acima de tudo, tenham fé em si mesmos; e que cada um cuide da sua; e que cada um respeite a do outro. Até mesmo a não fé; porque fé não é uma RELIGIÃO. A verdadeira fé é um estado de espírito e não levanta bandeiras. Todo o resto é puro fanatismo. E que os próximos projetos sejam edificantes para que também os Senhores possam beneficiar-se deles. NAMASTÊ!

ÉD BRAMBILLA. CRÔNICA. A VERDADEIRA CURA. 02/07/2013.

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