Digníssimos Senhores Deputados JOÃO CAMPOS e MARCO FELICIANO, este
último também pastor: que o projeto batizado de "cura gay" entraria
para o rol dos grandes absurdos (im) políticos, isso já era previsível, porém,
eu, como cidadão cumpridor de meus deveres enquanto tal, questiono o porquê de
um absurdo dessa magnitude, o que tão somente nos levaria (sim, nós,
BRASILEIROS) a um retrocesso sociológico. Seria - por parte dos Senhores -
apenas uma forma de separar os "esses" dos "aqueles", assim
como se faz com o joio e o trigo? Isso por si só já caracteriza a falta de tato
que ambos demonstram não apenas com os "esses" mas também com os
"aqueles'. Mais que isso, fica evidenciado a falta de inteligência, não a
que chamamos de racional (ou lógica), mas a emocional. Inteligência racional os
Senhores gozam de plena saúde. No entanto - e infelizmente - não a usam de
forma racional (vejam que paradoxo criado pelos Senhores). Tempo, dinheiro e
fadiga foram as sequelas de tudo isso, quando, na verdade, o que todos precisam
é de resultados. E mais que as sequelas, a sociedade perdeu dignidade,
respeito e fraternidade. Durante o período de tramitação do projeto, a
sociedade ficou dividida, atônita... Muitos - com a mesma mentalidade dos
senhores - julgaram-se "dignos" de também fazerem uso do
"julgamento" de ambos, considerando-se donos da verdade suprema. Uma
VERDADE que - para dizer a verdade -
conota e denota tão somente uma frieza d'alma. Sim, ALMA, visto que há
também o "em nome de um Deus" nisso tudo. E por que não considerar,
também, como distúrbios psicológicos? Pensem adiante Senhores! Pensem no que
realmente fará a diferença. Pensem nas "desigualdades" socioeconômicas do
país; essas sim precisam de projetos urgentes e leis severas. As
"diferenças" Senhores, sejam quais forem, essas precisam apenas de respeito e dignidade.
Buscai-vos e exercei-vos a fé limpa; aquela que cura, não os outros, mas a si
próprios. Acima de tudo, tenham fé em si mesmos; e que cada um cuide da sua; e que cada um respeite a do outro. Até mesmo a não fé; porque fé não é uma
RELIGIÃO. A verdadeira fé é um estado de espírito e não levanta bandeiras. Todo o resto é puro fanatismo. E que
os próximos projetos sejam edificantes para que também os Senhores possam
beneficiar-se deles. NAMASTÊ!
ÉD BRAMBILLA. CRÔNICA. A VERDADEIRA CURA. 02/07/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário